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Como prevenir e identificar o Câncer de Pele

dez 9, 2019 | Artigos, Conteúdo para pacientes, Doenças, Tratamentos

O câncer de pele é uma doença bastante comum, que pode ter um desfecho desfavorável se não tratado precoce e adequadamente.

Tipos de câncer de pele

         Existem dois grupos principais de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma. O câncer de pele não melanoma corresponde a cerca de 30% de todos os tumores registrados no Brasil. Já o câncer de pele melanoma, que corresponde a aproximadamente 3% de todos os tumores malignos registrados no país, é o tipo de câncer de pele mais agressivo, por conta da sua alta capacidade de provocar metástases (disseminação do câncer para outros órgãos).

Câncer de Pele Melanoma 

Essa doença grave tem origem nos melanócitos, as células que produzem a melanina (substância que determina a cor da pele) e pode surgir em qualquer parte do corpo humano. No geral, ela tem início com uma pinta preta nova ou que se modificou ao longo do tempo.

Como suspeitar de Melanoma?

O Câncer de Pele Melanoma pode ser identificado / diferenciado pela regra internacional do ABCDE:

  • Assimetria: uma metade da lesão é diferente da outra;
  • Bordas irregulares: contornos mal definidos;
  • Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul);
  • Diâmetro: maior que 6 milímetros;
  • Evolução: mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou cor).

 

“O Câncer de Pele Melanoma é uma doença potencialmente fatal devido a sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo humano. Quanto antes ele for diagnosticado pelo Médico Dermatologista, maiores as chances de cura. O acompanhamento dermatológico contínuo, pelo menos uma vez ao ano, é muito importante” – Dra. Mariana Mazzochi Sens, Médica Dermatologista (CRM/SC 14258 – RQE 9764).

Câncer de pele não melanoma 

Diferente do Melanoma, o Câncer de Pele não Melanoma tem uma menor capacidade de metástase. O tipo Basocelular é o mais comum e possui crescimento e agressividade locais. O tipo Espinocelular é mais agressivo que o anterior, podendo gerar metástases para os linfonodos.

Como Identificar o Câncer de Pele Não Melanoma?

  “O Câncer de pele não melanoma pode se manifestar na forma de lesões que coçam, descamam e/ou sangram. Pessoas com feridas que não cicatrizam em até quatro semanas devem procurar o Médico Dermatologista o mais rápido possível” – Dra. Mariana Mazzochi Sens, Médica Dermatologista (CRM/SC 14258 – RQE 9764). 

Fatores de Risco

Tanto para o câncer de pele melanoma, quanto para o não melanoma, o principal fator de risco é a exposição exagerada e sem proteção ao sol. Ter pele e olhos claros, possuir histórico familiar de câncer de pele (especialmente de melanoma) e um sistema imune debilitado também pode facilitar o surgimento da doença.

  “Alguns estudos recentes mostram uma relação maior entre o Melanoma e exposição exagerada ao sol – as famosas queimaduras (torrões) que muitos sofrem no verão” – Dr. Daniel Knabben Ortellado, Médico Cirurgião de Cabeça e Pescoço  (CRM-SC 9186 / RQE 5615). 

“O Câncer de Pele não melanoma está  mais relacionado a exposições continuadas, como é o caso dos agricultores e pescadores, por exemplo” – Dra. Mariana Mazzochi Sens, Médica Dermatologista (CRM/SC 14258 – RQE 9764).   

Prevenção

A principal forma de prevenção do câncer de pele, seja ele melanoma ou não melanoma, é evitando a exposição exagerada ao sol, especialmente nos horários entre 10h e 16h. O uso de filtros solares (inclusive nos lábios), chapéus, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas também é aconselhado antes das 10h e depois das 16h.

  “Além dos cuidados diários, os adultos que já sofreram grande exposição ao sol durante a infância e adolescência precisam ter atenção especial. O acompanhamento com o Médico Dermatologista deve ser feito anualmente, para rastreamento e diagnóstico precoce de algum possível câncer de pele” – Dra. Mariana Mazzochi Sens, Médica Dermatologista (CRM/SC 14258 – RQE 9764).

  “O tratamento do câncer de pele é principalmente cirúrgico. Em muitos casos, a doença surge na região da cabeça e do pescoço, repleta de estruturas nobres e delicadas, que são áreas mais frequentemente expostas ao sol”-  Dr. Daniel Knabben Ortellado, Médico Cirurgião de Cabeça e Pescoço (CRM-SC 9186 / RQE 5615). 




DRA. MARIANA MAZZOCHI SENS, Médica Dermatologista (CRM/SC 14258 – RQE 9764) possui Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Realizou a Residência Médica em Dermatologia no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia. É membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD), membro do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) e Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional de Santa Catarina (SBD/SC).

Dr. Daniel Knabben Ortellado, Médico Cirurgião de Cabeça e Pescoço  (CRM-SC 9186 / RQE 5615), possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (2000) e Mestrado em Medicina (Ciências da Saúde) pelo Hospital Heliópolis (2005).  Possui Especialização em em Cirurgia Geral pelo Hospital Universitário da UFSC (2003) e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo Hospital Heliópolis em São Paulo (2005). É Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e da Associação Americana de Cirurgia de Mohs. Atualmente é Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Imperial Hospital de Caridade, Hospital Baía Sul e Hospital SOS Cardio. Tem mais de 15 anos de experiência na área de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e atua desde 2005 na equipe NICAP.