A Tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte anterior do pescoço. Ela, por sua vez, é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo do corpo. Está relacionada com o funcionamento do cérebro, coração, fígado, rins e influencia também o crescimento, o ciclo menstrual, a fertilidade, o peso e o estado emocional.

É muito comum surgirem nódulos nesta glândula e sua incidência é muito maior em mulheres. Apesar de comuns, os nódulos na tireoide merecem uma atenção especial. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), cerca de 60% da população brasileira será afetada por este problema em algum momento da vida. A boa notícia é que em 90% dos casos os nódulos são diagnosticados como benignos.
Por muitas vezes o nódulo pode ser assintomático, quer dizer que não apresenta nenhum sintoma como dor, desconforto ou mudanças físicas visíveis. Seu tamanho nestes casos costuma ser pequeno e o ultrassom é hoje a melhor forma de avaliar a presença de nódulos na glândula, além de ser um exame simples, rápido e de baixo custo.

Para casos mais complexos, é indicada a punção aspirativa por agulha fina para diferenciar o nódulo benigno do maligno. Este procedimento é realizado somente quando indicado por um especialista e por meio da análise das células extraídas na punção é possível identificar o tipo de nódulo.

Por isso, antes de indicar a punção, o médico especialista analisa vários critérios que vão desde características clínicas na palpação e ultrassom de cada nódulo, bem como fatores de riscos presentes no passado do paciente e histórico familiar.
Apesar de precisar de acompanhamento, o nódulo de tireoide nem sempre requer cirurgia e não são todos os casos que estão ligados ao câncer. É importante deixar claro que nem todo nódulo de tireoide é um câncer.

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